Com o objetivo de monitorar as populações de mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios, o Índice Planeta Vivo (na sigla em inglês, LPI) registra uma queda de 69% nas populações monitoradas desde 1970. O índice de 2022 analisou quase 32.000 populações de espécies selvagens, acompanhando de forma abrangente como elas estão respondendo às pressões em seu ambiente.
A crise climática e a perda de biodiversidade não são apenas problemas ambientais, mas também questões econômicas, de desenvolvimento, de segurança, sociais, morais e éticas. Os países desenvolvidos são responsáveis pela maior parte da degradação ambiental, mas são as nações em desenvolvimento que são impactadas desproporcionalmente pela perda de biodiversidade. Todos nós temos um papel a desempenhar na construção de uma sociedade sustentável para a natureza, protegendo o planeta e garantindo o bem-estar de todos.
As evidências são claras - estamos atravessando uma emergência dupla, uma provocada pelas mudanças climáticas e outra pela perda de biodiversidade, ambas causadas pelo uso insustentável dos recursos do planeta. Os cientistas já alertaram que se não tratarmos dessas duas emergências conjuntamente nenhuma delas será solucionada de forma efetiva.
As populações de espécies de água doce monitoradas tiveram um declínio alarmante de 83% desde 1970, mais do que qualquer outro grupo de espécies. A perda de habitat e as barreiras às rotas de migração são responsáveis por cerca de metade das ameaças a essas populações.
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